Cordel + xilogravura: uma combinação perfeita
Atualizado: 11 de fev. de 2022
Fomos visitar a exposição J. Borges: o mestre da xilogravura no MAR (Museu de Arte do Rio), em cartaz apenas até o final deste mês de fevereiro.

Borges começou o trabalho com xilogravura para ilustrar suas histórias em cordéis.
A literatura de cordel, expressão fascinante da cultura do Nordeste, é um gênero literário que teve suas origens na Portugal dos séculos XII e XIII com os trovadores medievais, que cantavam poemas e histórias para a população que em sua maioria, não era letrada.
O cordel é feito em versos com métrica e rima, utiliza uma linguagem coloquial dotada de humor, ironia e sarcasmo para abordar temas sagrados e profanos, folclore, política, episódios históricos e realidade social.
A xilogravura é uma técnica de impressão de gravura em madeira. Originária da China, consiste em entalhar um desenho em um bloco de madeira deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho.

A literatura de cordel em xilogravura foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Iphan.
Conheça mais sobre J. Borges aqui no Artsy Blog: J.Borges: mestre da xilogravura .
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